domingo, 29 de junho de 2008

JAZ




Há ausência em definitivo,
Noites de insônia em conexão.
Intervalos da alma,
Fases da percepção.


Id para uma crise,
Inconscientes ancestrais.
Feitiço de Circe,
Alma que foi e jaz.

Depois, outra vez semente,
Vem de lá dos Hades,
Gente de novo,
Em versos admiráveis.


Carlos Vilarinho 29/06/08

5 comentários:

Anônimo disse...

Carlos,
Gosto muito de suas referências, sobretudo as mitológicas. São lindas!

Carlos Vilarinho disse...

Obrigado, Jornaldafilomena. Sinto sinceridade em você. Só assim viria aqui novamente. Dá uma coisa diferente quando leio minhas poesias, sinto que falta algo importante.

Anônimo disse...

A poesia revela o desconhecido que existe nos bosques virgens e nos mares nunca dantes navegados. É o que nos dá a sensação de algo que falta. Suas poesias são bonitas..agradeço sua visita ao meu blog..boa semana..
antonio

Anônimo disse...

amigo Carlos : mais uma vez, relendo teus poemas. E te desejando uma ótima semana com muita inspiração..
abração

Luh Oliveira disse...

Carlos, Belo poema!

Deixo um meu...
Cheirossss,

Luh Oliveira

Conflito
Luh Oliveira
11/07/2009

Há um silêncio
ensurdecedor
dentro de mim
na calada
desta noite
sem fim

Barulhos de
carros na rua
e o tic-tac
do relógio
por vezes conseguem
penetrar neste
diálogo incessante
que a cada segundo
torna-se mais
conflitante

Desejos evasivos
invadem pensamentos
que viajam inutilmente
em torno
do próprio eixo

-solitariamente-

Solidariamente
sonhos abarcam
a dor à deriva

resgatam do alto mar
o pulsar desfacelado
pela rotina do desdém

Pela janela
entram os primeiros
raios de sol
que apartam
o cruel duelo
entre meus eus