terça-feira, 17 de junho de 2008
NAMORADOS PERDIDOS
Pressa em baixo ventre,
Fumegam e arfam,
Os lábios entre as pernas.
Um coito infante.
Nada que julgues
O desmantelado amor e capricho seguinte.
Nada sem razão pertinaz.
Cinzenta paixão pedinte.
Aaah, esse amor de imagem!
Singelo e doce como pudim.
Profunda alcova e vertigem.
Letras implacáveis de amor.
Em encruzilhadas de silêncio,
Remanso na sombra da dor.
Carlos Vilarinho 16/06/08
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